domingo, 22 de novembro de 2009

Novo projeto: Aguçar a curiosidade...



Apenas um pormenor da última encomenda recebida para alimentar a curiosidade quanto ao projeto que se seguirá...

sábado, 21 de novembro de 2009

Legolejo: A umas setecentas peças do final.



Dei um pulo à terra, para almoçar com a família, e eis que tinha chegado correio durante a semana. Eram peças há muito aguardadas. Pequenos tijolos 1X1 de cor branca, para os espaços que me faltam preencher no Legolejo. No entanto, para grande pena minha, ainda não foi desta que ficou concluido, pois faltam-me cerca de setecentas peças para o fazer.


domingo, 15 de novembro de 2009

Paula Rego: O celeiro


O celeiro (1994),
Paula Rego

quinta-feira, 12 de novembro de 2009



Embora se limite ao campo pessoal, isto é, exista apenas para mim e não se manifeste nela, há algo de tremendamente trágico na minha presente fase e que marca presença desde o início em qualquer período criativo: a consciência de que terá um fim. Comparado com isso, o facto de  os demais aspetos da vida não me deixarem nem tempo nem limpeza de consciência suficientes para me dedicar na força devida aos meus projetos, nada é. No entanto, não se vislumbram ainda sinais de fim. Aliás, não existe sequer manifestação suficiente ao ponto de se auto-nomear, como, por exemplo, o Arrepio Cardíaco se destacou e apelidou a fase anterior. Por outras palavras, estou ainda na subida da montanha, pois todos os dias, nas mais diversas ocasiões me surgem ideias. Estas tanto são variações das já criadas, como novos padrões de pixelejos (que eu raramente me lembro de anotar e depois caiem no esquecimento!) ou propostas concebidas do zero, das quais boa parte é segundos depois deitada no caixote das ideias a destruir. Assim, o perigo agora não é o fim, mas antes a desmultiplicação de projetos que, se atingir um ponto insustentável, poderá comprometer tudo. Um pouco como um barco, quando carrega demasiado é o barco inteiro que vai ao fundo e não apenas o objeto que ultrapassou a carga suportável. No fundo, uma outra forma de fim, mas da qual eu não sei ainda se é possível renascer ou, seguindo a metáfora usada, que o barco, uma vez à superfície, possa voltar a navegar. Contudo, não se trata da forma  que experienciei com o Arrepio Cardíaco em que se tratou, não dum afundar do barco, mas antes do mesmo acabar à deriva por falta de combustível e eu voltar a terra a nado, digamos.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Projeto Pixelejo: o primeiro



A secretária cheia de coisas da faculdade por fazer, na parede um calendário lembrando o prazo das entregas e no monitor do computador uma aplicação com uma bolinha vermelha indicando que faltam menos de quinze dias para a entrega de dois trabalhos. A adoçar este cenário, o dia seguinte é mais um que tenho de acordar de manhã para ir fresco para as aulas. No entanto, não havia nada a fazer quanto ao que corria cá dentro... Em menos de nada transformei a mesa de refeição em estaleiro e toca de fazer o primeiro pixelejo e preparar o terreno para muitos seguintes.



Há um motivo para ser sempre o pixelejo 0007 a estar presente quando se trata dum trabalho único ou inicial que, embora não ache indicado partilhá-lo neste momento, um dia explicarei. É incontornável quando me deparo com os vários padrões já realizados e tenho de escolher um essa opção cair sobre outro que não este. Da mesma forma, também nisto com ele havia de começar.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Tenho sempre a máquina fotográfica num bolso fundo duma mala que não está à mão. É por isso que não tenho registado absolutamente nada. Nem os avanços, que, por exemplo, no caso do Legolejo não têm sido muitos, nem as caras que me sorriem pela casa e eu adoro. No entanto, há esta ferramenta sempre presente que é a escrita. O meu quarto está repleto de material de todo o género para os meus projetos. A estante está repleta de livros sobre arte, no geral, e azulejaria, em particular. No chão, um caixote repleto das ferramentas essenciais (colas, facas-de-lâminas-descartáveis, réguas, cizalha, papel autocolante, papel de desenho, etc). No chão também, uma pilha de cartão amontoa-se à espera do que lhe há-de acontecer. Ainda na estante, na prateleira do fundo, alinham-se os recipientes de Lego e contas de plástico. Na secretária, são os esboços para futuros pixelejos. Voltando ao chão, também lá estão as ferramentas de maior calíbre: o ferro-de-engomar e a impressora. E, pela casa, pessoas que me sorriem de volta ao mundo.