segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Legolejo: Terminado!


O projeto Legolejo começou a ser pensado no mês de junho de 2009. Entretanto, dez mil tijolos lego 1X1 e mais uma série de peças que compõem as camadas não visíveis depois, está terminado. Mais concretamente, foi à sua finalização que dediquei a véspera de natal. Enquanto pela casa se instaurava a algarraza tradicional de preparar comidas e arrumar prendas, concentrei-me no Legolejo.


É a primeira expressão concluída da presente fase do píxel que atravesso. Não foi a primeira a surgir-me, mas foi a que primeiro teve uma expressão física, digamos. Nas longas horas que este projeto me tomou tive constantemente a companhia do sempre fiel Almada.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

domingo, 22 de novembro de 2009

Novo projeto: Aguçar a curiosidade...



Apenas um pormenor da última encomenda recebida para alimentar a curiosidade quanto ao projeto que se seguirá...

sábado, 21 de novembro de 2009

Legolejo: A umas setecentas peças do final.



Dei um pulo à terra, para almoçar com a família, e eis que tinha chegado correio durante a semana. Eram peças há muito aguardadas. Pequenos tijolos 1X1 de cor branca, para os espaços que me faltam preencher no Legolejo. No entanto, para grande pena minha, ainda não foi desta que ficou concluido, pois faltam-me cerca de setecentas peças para o fazer.


domingo, 15 de novembro de 2009

Paula Rego: O celeiro


O celeiro (1994),
Paula Rego

quinta-feira, 12 de novembro de 2009



Embora se limite ao campo pessoal, isto é, exista apenas para mim e não se manifeste nela, há algo de tremendamente trágico na minha presente fase e que marca presença desde o início em qualquer período criativo: a consciência de que terá um fim. Comparado com isso, o facto de  os demais aspetos da vida não me deixarem nem tempo nem limpeza de consciência suficientes para me dedicar na força devida aos meus projetos, nada é. No entanto, não se vislumbram ainda sinais de fim. Aliás, não existe sequer manifestação suficiente ao ponto de se auto-nomear, como, por exemplo, o Arrepio Cardíaco se destacou e apelidou a fase anterior. Por outras palavras, estou ainda na subida da montanha, pois todos os dias, nas mais diversas ocasiões me surgem ideias. Estas tanto são variações das já criadas, como novos padrões de pixelejos (que eu raramente me lembro de anotar e depois caiem no esquecimento!) ou propostas concebidas do zero, das quais boa parte é segundos depois deitada no caixote das ideias a destruir. Assim, o perigo agora não é o fim, mas antes a desmultiplicação de projetos que, se atingir um ponto insustentável, poderá comprometer tudo. Um pouco como um barco, quando carrega demasiado é o barco inteiro que vai ao fundo e não apenas o objeto que ultrapassou a carga suportável. No fundo, uma outra forma de fim, mas da qual eu não sei ainda se é possível renascer ou, seguindo a metáfora usada, que o barco, uma vez à superfície, possa voltar a navegar. Contudo, não se trata da forma  que experienciei com o Arrepio Cardíaco em que se tratou, não dum afundar do barco, mas antes do mesmo acabar à deriva por falta de combustível e eu voltar a terra a nado, digamos.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Projeto Pixelejo: o primeiro



A secretária cheia de coisas da faculdade por fazer, na parede um calendário lembrando o prazo das entregas e no monitor do computador uma aplicação com uma bolinha vermelha indicando que faltam menos de quinze dias para a entrega de dois trabalhos. A adoçar este cenário, o dia seguinte é mais um que tenho de acordar de manhã para ir fresco para as aulas. No entanto, não havia nada a fazer quanto ao que corria cá dentro... Em menos de nada transformei a mesa de refeição em estaleiro e toca de fazer o primeiro pixelejo e preparar o terreno para muitos seguintes.



Há um motivo para ser sempre o pixelejo 0007 a estar presente quando se trata dum trabalho único ou inicial que, embora não ache indicado partilhá-lo neste momento, um dia explicarei. É incontornável quando me deparo com os vários padrões já realizados e tenho de escolher um essa opção cair sobre outro que não este. Da mesma forma, também nisto com ele havia de começar.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Tenho sempre a máquina fotográfica num bolso fundo duma mala que não está à mão. É por isso que não tenho registado absolutamente nada. Nem os avanços, que, por exemplo, no caso do Legolejo não têm sido muitos, nem as caras que me sorriem pela casa e eu adoro. No entanto, há esta ferramenta sempre presente que é a escrita. O meu quarto está repleto de material de todo o género para os meus projetos. A estante está repleta de livros sobre arte, no geral, e azulejaria, em particular. No chão, um caixote repleto das ferramentas essenciais (colas, facas-de-lâminas-descartáveis, réguas, cizalha, papel autocolante, papel de desenho, etc). No chão também, uma pilha de cartão amontoa-se à espera do que lhe há-de acontecer. Ainda na estante, na prateleira do fundo, alinham-se os recipientes de Lego e contas de plástico. Na secretária, são os esboços para futuros pixelejos. Voltando ao chão, também lá estão as ferramentas de maior calíbre: o ferro-de-engomar e a impressora. E, pela casa, pessoas que me sorriem de volta ao mundo.

domingo, 25 de outubro de 2009


Guardo as lágrimas
para quem sempre m'as adiou.


Tiago Tejo

domingo, 18 de outubro de 2009

Ponto de situação

Como vão as coisas?

Neste momento estou focado em quatro projetos: Pixelejo; Legolejo e; dois outros para o quais ainda não tenho nome nem expressão suficiente para dizer o que quer que seja deles.

Como vai cada um?

1. O pixelejo está em fase de transição. Por um lado, do trabalhar a partir de azulejos já existentes para padrões concebidos do zero por mim. Já há uma série de padrões novos, mas ainda não passaram da folha de papel para o computador. Enquanto isso não acontece as paredes vão-se enchendo de esquissos. Por outro, da passagem do pixelejo do suporte digital para o físico. Neste último ponto surge o obstáculo de onde arranjar o material em que o fazer. Está tudo organizado, mas falta saber onde arranjar placas de cartão canelado... Há também a ideia de os fazer noutros suportes que permitam usá-los como peças individuais decorativas, mas isso é secundário.

2. O legolejo vai andando aos poucos. Como todo o processo está definido, vai-se completando conforme há possibilidade disso, ou seja, conforme há dinheiro para encomendar mais pequenos tijolos lego. Estarei a cerca de três mil tijolos brancos do fim.

3. O terceiro projeto, como já referi, ainda não tem forma suficiente para sequer o descrever. No entanto, nada tem que ver com os dois anteriores embora o suporte seja o mesmo do segundo: Lego. Assim que ele ganhar forma, será apresentado.

4. O quarto, que não tem em comum o suporte, assemelha-se no trabalho ao nível do píxel. São pequenas contas de plástico que unidas dão um padrão Contudo, falta ainda saber em que tipo de padrões vou trabalhar.

Do que preciso?

1. Para o pixelejo, acima de tudo, saber onde encontrar cartão, canelado ou doutro tipo, à venda, de preferência em placas. Além disso, que me passem todo o tipo de padrões, motivos decorativos, etc.

2. Para o legolejo, peças de lego 1X1 brancas.

3. Para o terceiro, o tal ainda sem nome, peças de lego relacionadas com jardim e natureza.

4. Para o último, contas de plástico e moldes quadrados para as mesmas.

domingo, 11 de outubro de 2009

Pixelejo: Galerias atualizadas

Acabei de atualizar as galerias (DeviantArt e Flickr) com dois novos pixelejos. Com estes atinjo as duas dezenas de azulejos já existentes que foram "pixelizados", ou seja, transformados em pixelejos. Esta era a minha primeira meta, trabalhar com material já existente. Daqui em diante, procurarei equilibrar com pixelejos criados do zero por mim. O fim desta etapa ocorrerá quando já só produzir pixelejos desenhados por mim. Quando atingirei essa meta? Não sei. Tanto poderá ser em breve, se não me pararem de surgir ideias, como poderá ser nunca se continuar a encontrar azulejos tão belos no acervo que séculos desta arte nos deixaram.

sábado, 10 de outubro de 2009

Novo projeto: Contas de plástico

A base do meu trabalho até agora tem sido, acima de tudo, o píxel. O azulejo nesse processo tem assumido uma importância gigante ao nível da temática. Contudo, a base continua a ser os pequenos pontos que preenchem uma qualquer imagem.



Neste novo projeto a viagem feita a partir dessa base assemelha-se bastante àquela onde se partiu do pixelejo para o legolejo. No entanto, o ponto do azulejo aqui será, possivelmente, descartado em parte. De resto, assemelha-se no aspeto em que se continuam a trabalhar imagens ao nível da sua mais pequena unidade.



No que consiste este novo projeto? Em pequenas contas de plástico de diversas cores que são utilizadas para compor padrões. Como se percebe, é, tal como o legolejo, um equivalente físico do píxel. Pequenas unidades que juntas dão uma imagem final.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Um dia li a letra duma música e perdi metade dos mundos a que ela me levava antes. Conforme das palavras me vou esquecendo, vou reconquistando-os.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Lisboa

Regressei a Lisboa e estou contente demais com isso para conseguir deixar aqui alguma coisa que não isto.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Legolejo: Cada vez mais próximo do final


Primeiro a Lego enganou-se na encomenda destas placas, depois atrasou-se na correção do erro. Nisto, o legolejo foi obrigado a uma pausa enorme nos seus trabalhos. Chegaram hoje as placas e, sem mais demoras, foram de imediato aplicadas.


Uma vez coberta toda a superfície em falta, foi o retomar dos trabalhos de preenchimento.


Até que, horas depois, se esgotaram os pequenos tijolos e fica novamente o projeto adiado até mais chegarem. Se tudo correr bem, será a última encomenda.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Eu antes quero voltar morto que não voltar — isso é certo — a este pedacinho que, não sendo nada mais, é meu.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Pixelejo: 0016 a 0018

Pixelejo 0016

Pixelejo 0017

Pixelejo 0018

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

terça-feira, 8 de setembro de 2009

À mínima folga da rotina eu passo a acordar no dia em que me deitei, apesar dela insistir em que me deite no dia em que acordei.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

domingo, 6 de setembro de 2009

Romaria pelas velharias


Hoje foi dia de romaria por uma feira de velharias. Dois livros sobre história da arte e outros dois sobre o bordado de Arraiolos. Mais nove aventuras do Petzi e dois copos que procurava e são ótimas ferramentas no trabalho dos pixelejos (não, não bebo enquanto trabalho).

sábado, 5 de setembro de 2009

João Vaz: A praia

A praia (sem data),
de João Vaz

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Aquário da Gare do Tejo

Cliquem para alimentar os peixes.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Legolejo: Mais um passo

Legolejo, aglutinação das palavras "lego" e "azulejo".


Mais um carregamento que chegou, mais um passo que se deu. Os que caminham pelas ruas deste Portugal mais atentamente já devem conseguir descobrir qual o azulejo que passei para pixelejo e está agora a surgir em legolejo. Um dia eu conto porquê este e não outro qualquer.

Legolejo: Tijolos

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Marcelino Vespeira: A notícia violentada

A notícia violentada (1948),
de Marcelino Vespeira

terça-feira, 18 de agosto de 2009

domingo, 16 de agosto de 2009

Se o meu dono falasse: 27 de janeiro de 2009

Sou um gato de cor preta e pêlo longo e brilhante. Vivo com o meu dono, a sua família, um irmão e uma cadela. Esta última é a minha maior concorrente em atenção do meu dono, mas eu até gosto dela. Há vezes em que volto das minhas voltas e ela ladra para chamar a atenção do meu dono que me vem abrir a porta. A casa é grande e ele passa horas enfiado na outra ponta, em frente a uma espécie de piano que em vez de som deita luz e às vezes também som. Depois vem o meu irmão, é o único que resta além de mim. Um dia conto a história da minha ninhada. Teve tanta sorte com o nome como eu, mas nunca atinou com ele. Por muito que o meu dono lhe ensinasse que se chamava Lorca ele sempre respondeu melhor ao som dos pratos. Não tenho muito a dizer da família, embora perceba que o meu dono gosta quase tanto deles como de mim. Do mais velho fujo a sete patas e da mulher só me chego quando a fome aperta, sei que se miar nas doses certas posso ganhar um belo petisco. Ao fim-de-semana vêm outros dois. Um deles se miasse seria tão gato quanto eu. A outra pessoa, com quem ele vem, pouco ou nada interfere na minha existência. O meu dono parece gostar muito destas pessoas, deve ser por serem todos arraçados do mesmo. Não há como não gostar do meu dono. Se não fosse ele eu teria provavelmente um nome foleiro, saberia bem melhor o que custam estas noites de inverno e nada disto se poria pois teria acabado no fundo dum balde cheio de água no primeiro dia de vida.


27 de janeiro de 2009.

Almada, o gato.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Pixelejo: 0013 a 0015

Pixelejo, aglutinação das palavras "píxel" e "azulejo".

Pixelejo 0013

Pixelejo 0014

Pixelejo 0015

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Legolejo: Continuação dos trabalhos

Legolejo, aglutinação das palavras "lego" e "azulejo".

Quando se é criança brinca-se horas incontáveis com Lego até nos mandarem para a cama. Quando se é adulto trabalha-se umas horas em Lego e fica-se com o dedos calejados do calcar as peças. É esta a diferença entre ser-se criança e adulto.





O que ficou feito por hoje corresponde a menos de um quarto do padrão.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Legolejo: Sempre a chegar

Legolejo, aglutinação das palavras "lego" e "azulejo".

Não fosse um erro da loja Lego em linha e já tinha todas as placas. Acertaram nos tamanhos e quantidades todas, excepto num tipo de placas, que vieram todas de cor cinzenta, e noutro, que vieram tijolos em vez de placas.



Entretanto chegaram também, entre outras, as peças da cor que faltava. Verde era a cor.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

José de Almada Negreiros: Painéis da Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos



Painéis da Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos (1948),
José de Almada Negreiros